O sarau foi assim: bem pouca gente. A previsão do tempo disse que ia chover, mas nada disso. Deu sol, embora com muito vento e frio. Tudo bem. Os corajosos tripulantes éramos nove: eu e mais oito, fora os dois barqueiros, que ficaram na cabina o tempo inteiro – mas deram risada igual, principalmente com a participação de Aline Maciel, que leu um hilário conto de Fernanda Takai.
Éramos nove: eu e mais oito. Oito!, que número bonito, símbolo do infinito!… Nós ali, no meio da Lagoa, dentro do barco, ficamos felizes em estabelecer uma conexão com os livros, com a palavra, em condições ideais, isolados de tudo, discreta partícula da paisagem que nos irmanava. Apenas pensávamos naquilo que nos era oferecido e no que podíamos oferecer.
OUTROS RETRATOS
(TODAS AS FOTOS SÃO DE MARINA MOROS):
Momentos mágicos: o professor e escritor Gerardo Furtado, autor do blog Biologia Evolutiva, tirou da estante o único livro de poesia brasileira contemporânea de sua biblioteca (que não é pequena; pelo contrário).
Guido escreveu um texto ali – e fechou o sarau com esse brinde. (Depois ainda li um pouco de Waly, ou teria sido Chacal?, já não lembro como foi o final..)
E O QUE MAIS LEMOS?
Levei muitos textos – lemos e aproveitamos muitos deles (Waly Salomão, Chacal, Dennis Radünz, Alcides Buss, Raduan Nassar, Vitor Ramil, Luci Collin…). Sérgio Belo, Gerardo Furtado e Aline Maciel trouxeram seus próprios favoritos… Como levei mais de 20 opções de autores nacionais contemporâneos, a maioria dos trechos selecionados ficou como um presente para os participantes levarem para casa (Adriana Lisboa, Wladimir Cazé, Karina Rabinovitz, Daniel Galera, Joca Terron e por aí vai…).
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